Nova cinebiografia sobre Saint Laurent é mais autêntica que antecessora

Por Pedro Diniz

O “Saint Laurent” do diretor francês Bertrand Bonello tem tudo para atrair mais atenção do público que o “Yves Saint Laurent” de Jalil Lespert, lançado nos cinemas em março deste ano.

É que além de ter no elenco Léa Seydoux (“Azul é a Cor Mais Quente”) e Louis Garrel (“Os Sonhadores”), atores queridinhos da juventude francesa, a segunda cinebiografia sobre o estilista, morto em 2008, não se apega à história de amor entre ele e o parceiro comercial Pierre Berger.

A relação polêmica do casal já havia sito tema de livro  (“Cartas a Yves”, escrito pelo próprio Berger) e documentário (“O Louco Amor de Yves Saint Laurent”, 2010) antes de Lespert lançar sua tese chapa-branca com o aval do ex-marido de Saint Laurent.

Nessa nova produção, ainda sem data de estreia no Brasil, o espectador consegue assimilar sistematicamente o quanto o estilista, interpretado por Gaspard Ulliel, foi importante para a moda.

Coleções revolucionárias como a  “russa”, apresenta em 1976, e peças-chave de sua carreira solo após a demissão da grife Christian Dior, em 1962, servem como ponto de partida para Bonello esmiuçar o processo criativo do estilista.

O smoking feminino, o look safári e o vestido Mondrian também ilustram a aura pop do filme.

Assista ao trailer de “Saint Laurent”: